segunda-feira, 28 de setembro de 2015

29/09/15 - Saúde caminha para um colapso, afirma Arthur Chioro, que está de saída do ministério

SAÚDE

CEDIDO COM PORTEIRA FECHADA PARA O PMDB, MODELO DE GESTÃO NO MINISTÉRIO PODERÁ SER EXCLUDENTE E CENTRADO EM VALORES INDIVIDUAIS 
Viomundo - 25/09/2015
Manoel Junior no Ministério da Saúde poderá ser a pá de cal no SUS; financiado por planos de saúde e laboratórios, sua especialidade é defender o interesse privado - por Conceição Lemes
Os jornais de terça-feira, 22, vieram com a notícia: a presidenta Dilma Rousseff teria oferecido ao PMDB um Ministério prezadíssimo pelo PT – o da Saúde. Ao longo do dia, a notícia foi se confirmando.
Os jornais de quinta-feira, 24, já não deixam mais dúvidas: o Ministério da Saúde vai mesmo para o PMDB, que sugeriu três nomes para a pasta. Os dos deputados federais Manoel Junior (PMDB-PB), Marcelo Castro (PMDB-PI) e Saraiva Felipe (PMDB-MG), já vetado.
O mais cotado, preferido pelo partido, é o médico e deputado federal Manoel  Junior.
Lamentável por várias razões

COLAPSO, À VISTA, NO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Estadão - 28/09/2015
'Saúde caminha para um colapso', diz ministro Arthur Chioro
Com sua saída do governo dada como certa para ceder espaço a um nome do PMDB, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, considera que o atendimento público de saúde pode entrar em colapso no próximo ano, por falta de dinheiro. "Estando eu à frente do Ministério da Saúde, ou qualquer outro gestor público, com mais ou menos experiência, com mais ou menos compromisso, o que se aponta é uma situação inadministrável."

LUTA PERMANENTE PARA TRANSFORMAR O "SUS REAL" NO "SUS PREVISTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"
Blog do Carlos Neder - 24/09/2015
Nota do Setorial Nacional de Saúde do PT sobre a Reforma Ministerial
A mobilização de usuários, trabalhadores e gestores do SUS, em favor de recursos financeiros para a saúde e por uma gestão democrática, tem como resultado, importantes conquistas para a população brasileira e os governos do PT tem sido essenciais nesta jornada de construção e ampliação do acesso a serviços de qualidade, objetivando a universalização plena do sistema.
Nos governos de Lula e Dilma foram os gestores do PT que imprimiram marcas como o SAMU, o Brasil Sorridente e o Mais Médicos, dentre tantas outras.
Neste contexto, consideramos incompreensível e inaceitável que o Ministério da Saúde seja, mais uma vez, desconfigurado em sua missão de garantir a ampliação da qualidade de vida do povo brasileiro com a atual reforma administrativa promovida pelo Governo Federal, onde nossa dedicação e esforços são desconsiderados e a política de saúde à qual dedicamos nossas vidas seja objeto de mediação política, tal como aconteceu em 2005. 
O PT tem muito a contribuir participando da luta para que se dê com celeridade a transformação do SUS real para o SUS previsto na Constituição Federal para a concretização de um projeto social radicalmente democrático, baseado nos princípios da solidariedade social, ao contrário dos modelos que aprofundam a exclusão e são calcados em valores individualistas

"JOIAS DA COROA" NA SAÚDE DESPERTAM A COBIÇA POLÍTICA DO PMDB DO RIO
Folha - Painel - 27/09/2015
Joias no cofre São três as “joias da Coroa” que fazem o Ministério da Saúde ser cobiçado por políticos do PMDB do Rio: a estrutura de seis hospitais e três institutos no Estado, o DataSUS e a verba de publicidade da pasta, cuja licitação vai à praça ainda este ano. Justamente graças à ingerência política e a denúncias de desvios recorrentes nessas áreas, os controles foram reforçados: a CGU (Controladoria Geral da União) e o Ministério Público Federal atuam diretamente nesses contratos mais “sensíveis”.
Cifras Juntos, os hospitais e institutos federais no Rio têm orçamento de R$ 3,5 bilhões ao ano. São visados para indicações políticas e foram foco de investigações como a de desvio de medicamentos no Inca (Instituto Nacional do Câncer) em 2011.
Leia estas e outras notas na coluna deste domingo
 
DOAÇÕES ELEITORAIS FEITAS POR EMPRESAS: ENTRE 2010 E 2014, PT, PSDB E PMDB RECEBERAM R$ 2 BILHÕES

COM ESTE ZONA DE CONFORTO, DIREÇÕES DESTES PARTIDOS, INCLUSIVE O PT, NUNCA LUTARAM, DE FATO, PELO FIM DA DOAÇÕES EMPRESARIAIS
Estadão
De cada R$ 3 recebidos por PT, PSDB e PMDB, R$ 2 são pagos por empresas
Levantamento do ‘Estadão Dados’ mostra que, entre 2010 e 2014, os diretórios nacionais dos três maiores partidos do País receberam R$ 2 bilhões de pessoas jurídicas

LUTA PELO FIM DO FINANCIAMENTO EMPRESARIAL FOI DESTAQUE NO LE MONDE BRASIL
Le Monde Diplomatique Brasil - Edição nº 81 - Abril de 2015
Uma disputa e tanto - por por Silvio Caccia Bava
Em setembro de 2011, a OAB ajuizou junto ao Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade – a ADI 4.650 – contra o financiamento de campanha eleitoral feito por empresas. Contou com a CNBB, o PSTU, o Instituto de Pesquisa em Direito Eleitoral da Uerj e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) comoEm setembro de 2011, a OAB ajuizou junto ao Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade – a ADI 4.650 – contra o financiamento de campanha eleitoral feito por empresas. Contou com a CNBB, o PSTU, o Instituto de Pesquisa em Direito Eleitoral da Uerj e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) como amicus curiae da ação, isto é, copatrocinadores. O argumento central é que o financiamento empresarial de campanhas eleitorais fere a democracia, que é uma relação entre cidadãos, e que essa distorção acaba submetendo a democracia aos interesses do poder econômico.
Uma breve retrospectiva sobre a questão pode ajudar a compreender a importância dessa iniciativa. A Lei Orgânica dos Partidos Políticos, de 1965, proibia as doações de empresas privadas a campanhas eleitorais, o que se manteve até o impeachment do presidente Collor, em 1992. Foi no governo Fernando Henrique Cardoso que o Congresso Nacional aprovou as Leis n. 9.096/1995 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos) e n. 9.504/1997 (Lei das Eleições), que permitem doações financeiras por pessoas jurídicas a campanhas eleitorais e a partidos políticos. Tal modificação nas regras do financiamento eleitoral deu um enorme poder às grandes empresas, que passaram a ser determinantes para a eleição de candidatos. Essa é mais uma das características do período, no qual o neoliberalismo impôs a hegemonia do “mercado” no comando da sociedade. Em 2010 foram grandes empresas que bancaram 95% do custo das campanhas eleitorais. Apenas 4,9% das doações vieram de pessoas físicas, ao passo que em 2004 essa fatia era de 27%ação, isto é, copatrocinadores. O argumento central é que o financiamento empresarial de campanhas eleitorais fere a democracia, que é uma relação entre cidadãos, e que essa distorção acaba submetendo a democracia aos interesses do poder econômico.
Uma breve retrospectiva sobre a questão pode ajudar a compreender a importância dessa iniciativa. A Lei Orgânica dos Partidos Políticos, de 1965, proibia as doações de empresas privadas a campanhas eleitorais, o que se manteve até o impeachment do presidente Collor, em 1992. Foi no governo Fernando Henrique Cardoso que o Congresso Nacional aprovou as Leis n. 9.096/1995 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos) e n. 9.504/1997 (Lei das Eleições), que permitem doações financeiras por pessoas jurídicas a campanhas eleitorais e a partidos políticos. Tal modificação nas regras do financiamento eleitoral deu um enorme poder às grandes empresas, que passaram a ser determinantes para a eleição de candidatos. Essa é mais uma das características do período, no qual o neoliberalismo impôs a hegemonia do “mercado” no comando da sociedade. Em 2010 foram grandes empresas que bancaram 95% do custo das campanhas eleitorais. Apenas 4,9% das doações vieram de pessoas físicas, ao passo que em 2004 essa fatia era de 27%
https://www.diplomatique.org.br/editorial.php?edicao=81

AINDA DÁ TEMPO  PARA PEGAR CARONA NESTA PROPOSTA DEMOCRÁTICA?
Carta Maior - 31/08/2013
CNBB e OAB articulam ação por Reforma Política
A reformulação do sistema político brasileiro, a diminuição da influência do poder econômico nas eleições, a regulamentação do artigo 14 da Constituição sobre a participação popular, a fidelidade partidária programática e o aperfeiçoamento da representação da sociedade civil no campo político são algumas das propostas aprovadas em reunião realizada em Brasília, no dia 28 de agosto, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com a participação de representantes de outras organizações sociais
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/CNBB-e-OAB-articulam-acao-por-Reforma-Politica/4/28296




sexta-feira, 18 de setembro de 2015

18/09/15 - Plano de Alckmin reflete falta de compromisso com a Educação - por João Paulo Rillo

DESCASO DO GOVERNO ALCKMIN COM A EDUCAÇÃO

Viomundo - 17/09/2015 - 22h35
João Paulo Rillo: Plano de Alckmin reflete falta de compromisso com a Educação
O projeto de Lei do governo chega à Assembleia sem o apoio do Fórum Estadual de Educação (FEE), órgão criado em 2013 pela Secretaria Estadual de Educação (SEE) para, exatamente, “elaborar proposta de Plano Estadual de Educação”  e acompanhar e avaliar a implementação da proposta. Composto por mais de 70 ONGs, sindicatos, órgãos de pesquisa e movimentos educacionais, o Fórum, entre 2014 e março deste ano, elaborou diagnóstico sobre a Educação em São Paulo e aprovou um texto com metas e estratégias. Pressionada, a Secretaria de Educação criou uma instância especial e apresentou outra proposta à Assembleia. Diante do descaso com o trabalho coletivo, a bancada do PT subscreveu a sugestão do Fórum.
A proposta do governador Geraldo Alckmin reflete os compromissos conservadores e desobrigados com a Educação, característicos das administrações tucanas. Desde 1995, quando Mário Covas (PSDB) assumiu, os desafios diários dentro da sala de aula só vêm se aprofundando. Alunos chegam às séries finais sem saberem ler e escrever ou realizarem as quatro operações básicas em matemática. A progressão continuada, tortamente implantada, trouxe consequências graves para o desenvolvimento da educação

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

16/09/15 - Além de ter medo de policiais assassinos, ouvidor da Polícia de SP diz que ações de policiais apontam para grupos de extermínio na corporação

SEGURANÇA PÚBLICA DO GOVERNO ALCKMIN EM XEQUE 

RodapéNews pergunta: Por que o jurista Hélio Bicudo, que combateu, corajosamente, o "Esquadrão da Morte" durante a ditadura militar e hoje pede o impeachment de Dilma, direito este inerente a qualquer cidadão, não se solidariza com o ouvidor da Policia de SP que, por apontar a existência de grupos de extermínio na PM de SP, tem medo de sofrer represália de policiais assassinos? Resposta a esta pergunta você encontrará no tópico, a seguir elencado, sobre reformas fraudulentas de trens do Metrô e CPTM. 

COM MEDO DE SOFRER REPRESÁLIA POR COMBATER  POLICIAIS ASSASSINOS, JULIO CESAR FERNANDES NEVES, OUVIDOR DA POLÍCIA DE SÃO PAULO, DIZ QUE AS AÇÕES DE PMs MATANDO SUSPEITOS JÁ RENDIDOS SÓ EVIDENCIAM A EXISTÊNCIA DE GRUPOS DE EXTERMÍNIO NA CORPORAÇÃO
Folha - 15/09/2015
Ações de policiais apontam para grupo de extermínio, diz ouvidor
As impressionantes imagens de policiais militares de São Paulo matando suspeitos já rendidos só evidenciam a existência de grupos de extermínio na corporação que vêm agindo há anos, segundo o ouvidor da polícia, Julio Cesar Fernandes Neves.
"Não dá para acreditar que não exista um grupo organizado, chamado de extermínio ou não, formado por pessoas que têm interesse em que bandidos ou supostos bandidos sejam eliminados", disse em entrevista à Folha.
Leia a entrevista contundente do ouvidor da Polícia de SP

OAB-SP PEDE QUE PROMOTOR ROGÉRIO LEÃO ZAGALLO, RESPONSÁVEL PELA INVESTIGAÇÃO DE PMs SUSPEITOS DE TEREM ASSASSINADOS DUAS PESSOAS RENDIDAS, SE DECLARE IMPEDIDO POR TER SIDO PUNIDO POR INCITAR VIOLÊNCIA POLICIAL
Folha - 16/09/2015
Punido por incitar violência policial vai investigar PMs suspeitos em SP
Um promotor de São Paulo punido por incitar a violência policial será responsável pela investigação dos PMs suspeitos de terem assassinado duas pessoas já rendidas na zona oeste da capital paulista.
O caso mais polêmico envolvendo esse promotor, Rogério Leão Zagallo, ocorreu em junho de 2013, quando ele pediu, via rede social, para que PMs matassem os manifestantes que protestavam no caminho de volta para a casa dele, em São Paulo.
Para Martim de Almeida Sampaio, presidente da comissão de Direito Humanos da seção paulista da OAB, Zagallo deveria se declarar impedido de atuar em casos envolvendo policiais, já que manifestou suas "paixões".

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DE SP, E ALEXANDRE DE MORAES, SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DE SP, NEGAM A EXISTÊNCIA DE GRUPOS DE EXTERMÍNIO DENTRO DA PM 
Folha - 16/09/2015
Declarações do ouvidor de polícia de SP são panfletárias, rebate secretário
O secretário de Segurança Pública do governo de São Paulo, Alexandre de Moraes, rebateu nesta terça-feira (15) as declarações do ouvidor de polícia do Estado que, em entrevista à Folha, afirmou que as imagens de PMs matando suspeitos já rendidos só evidenciam a existência de grupos de extermínio na corporação.
"As declarações foram feitas sem nenhuma base, com todo respeito ao ouvidor. É uma declaração panfletária", disse Alexandre de Moraes.
Em entrevista à Folha, o pesquisador em segurança Graham Denyer Willis disse que a diferença entre a ação de esquadrões da morte e a letalidade policial é que a última é rotineira. "É uma violência que ocorre todos os dias contra supostos criminosos. Com pouca variação, esse tipo de morte tem grande continuidade e cresceu neste ano."

G1
Alckmin nega existência de grupo de extermínio dentro da Polícia Militar
O governador Geraldo Alckmin negou nesta terça-feira (15) a existência de um grupo de extermínio dentro da polícia paulista.  
Questionado sobre caso em que policiais aparecem jogando suspeito de telhado e atirando no comparsa no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, Alckmin respondeu à pergunta sobre se concordava ou não com a existência de um grupo de extermínio na Polícia Militar.
"Não, o que existe são maus policiais que já estão presos e vão responder civil e criminalmente", afirmou o governador na manhã desta terça-feira (15), em Sorocaba, onde anunciou a construção de um hospital. Onze dos 15 policiais suspeitos de participarem da ação no Butantã estão presos.

INVESTIGAÇÃO DA CHACINA DE OSASCO (SP) É PREJUDICADA POR CAUSA DE "ATROPELO" DA POLÍCIA MILITAR, AFIRMA DELEGADA MARILDA PINHEIRO

Folha
Para delegada, 'atropelo' da PM afetou prova de chacina na Grande SP
Principal porta-voz dos delegados da Polícia Civil paulista, Marilda Pansonato Pinheiro, 60, expõe o racha na investigação da chacina que deixou 19 mortos na Grande São Paulo e afirma que as provas do crime foram comprometidas após um "atropelo" da Polícia Militar.
Reportagem da Folha nesta semana mostrou o mal-estar gerado pelas ações da Corregedoria da PM ao agir à revelia da força-tarefa criada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) para investigar os assassinatos em série.
As mortes, nas cidades de Osasco e Barueri, ocorreram no último dia 13 num intervalo de menos de três horas.
O estopim para o racha ocorreu no último final de semana, quando o Tribunal Militar atendeu os pedidos da PM para a realização de mandados de busca e apreensão contra 18 policiais e um segurança suspeitos dos crimes


R$ 5 BILHÕES DE PREJUÍZOS AOS COFRES PÚBLICOS, EM APENAS EM 10 CONTRATOS PARA REFORMAS FRAUDULENTAS DE TRENS DA CPTM E METRÔ, DURANTE GOVERNOS SERRA E ALCKMIN EM SP. IMAGINA NOS DEMAIS CONTRATOS COM O CARTEL DE CORRUPÇÃO

[Os pedidos de ressarcimentos feitos pelas diversas esferas do Ministério Público do Estado de SP (MPE_SP), nas áreas civil, criminal e de combate aos cartéis, mostra que o esquema bilionário de fraudes  na reforma de trens, envolvendo o Metrô e a CPTM, agentes públicos e empresas do cartel de corrupção na reforma de trens (Alstom, Siemens, Bombadier, entre outras), supera, no somatório, o montante de R$ 5 bilhões]

HÉLIO BICUDO, CONHECIDO PELO CODINOME "TONTON" (TITIO), ERA "PATROCINADOR" DA ALSTOM JUNTO AO GOVERNO DE SP E ESTAVA NA FOLHA DE PAGAMENTO DA MULTINACIONAL DURANTE A MONTAGEM DA ENGENHARIA FINANCEIRA E JURÍDICA PARA DIRECIONAR LICITAÇÕES E SUPERFATURAR CONTRATOS CELEBRADOS ENTRE METRÔ E CPTM E EMPRESAS DO CARTEL DE CORRUPÇÃO DE TRENS
Revista Época 
Investigações sobre o caso Alstom mostram que a operação começou antes do governo tucano
Num depoimento para autoridades suíças, a que ÉPOCA teve acesso, o ex-executivo e consultor da Alstom Michel Cabane desvendou o mistério. Ele se devia, em parte, à caligrafia do autor do memorando. O nome, na verdade, não era “Neves”, mas “Neveu”, ou sobrinho em francês. “Neveu” era Mário Bicudo Filho, um ex-funcionário da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) que já morreu. Essa descoberta levou a outra: o esquema Alstom não começou no governo tucano – o domínio do PSDB em São Paulo se iniciou com a eleição de Mário Covas em 1994 –, mas bem antes, durante as gestões de Orestes Quércia (1986-1990) e Luiz Antonio Fleury Filho (1991-1994). Mário Bicudo atuava nesse período, assim como o lobista Cláudio Mendes. Se Mário Bicudo era o sobrinho, quem era o tio? A resposta, confirmada pelo depoimento: o tio de Mário Bicudo era o jurista, ex-procurador e ativista dos direitos humanos Hélio Bicudo. Nos documentos da Alstom, ele aparece identificado pelo codinome “Tonton” – titio, em francês. 
Cabane disse aos procuradores suíços que Hélio Bicudo esteve na folha de pagamentos da Alstom. Segundo Cabane, Bicudo recebia por ser um “patrocinador” da Alstom dentro do governo.

MISTÉRIO DO ESCLARECIMENTO Sede da Alstom em Paris (à esq.). O “Neves” da investigação sobre a empresa (no alto) era na verdade “Neveu”, sobrinho, em francês. Mário Bicudo (no centro) era sobrinho do jurista Hélio Bicudo (abaixo), apelidado de “Tonton” – titio, em francês (Foto: Jacques Brinon/AP)
MPE-SP COBRA, NESTA 3ª AÇÃO, QUASE UM  R$ 1 BILHÃO DE PREJUÍZOS AOS COFRES PÚBLICOS DAS EMPRESAS DO CARTEL DE CORRUPÇÃO DE TRENS
GloboNews - 11/09/2015
MP pede dissolução de 9 empresas acusadas de cartel dos trens de SP
O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs nesta sexta-feira (11) a terceira ação civil pública relacionada à suspeita de cartel em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Desta vez, a ação é contra a CPTM e nove empresas e está ligada a uma licitação de manutenção de trens firmada em 2007.
Os promotores pedem a devolução de R$ 918 milhões aos cofres públicos e a dissolução das nove empresas, que não poderiam mais atuar no Brasil

11/09/2015 - Estadão - Blog do Fausto
Promotoria pede dissolução de empresas e devolução de quase R$ 1 bi por cartel de trens em SP
Em ação civil, Ministério Público aponta conluio de nove empresas, entre elas Siemens, CAF do Brasil, Bombardier e Alstom, em contratos de manutenção de 88 trens da CPTM, entre 2007 e 2012 (governos Serra e Alckmin, PSDB)

NESTAS DUAS OUTRAS AÇÕES, R$ 4,25 BILHÕES DE PREJUÍZO
[Decorrente de representação do então deputado estadual Simão Pedro por SP em maio de 2012 (clique aqui) sobre supostas fraudes nas reformas de trens do Metrô de SP, duas ações civis, impetradas pelo MPE-SP, além de pedirem condenação dos envolvidos, solicitou ressarcimento aos cofres públicos de, no mínimo, R$ 4,2 bilhões (R$ 2,5 bi na área civil e R$ 1,75 bi na criminal)

iG - 03/12/2013
Promotor vê indício de cartel e pede suspensão de contratos do Metrô de SP
O promotor Marcelo Camargo Milani encontrou indícios de superfaturamento, fraude em licitação e formação de cartel no projeto de reforma de 98 trens do Metrô de São Paulo, entre 2008 e 2009 – na gestão do ex-governador José Serra – e pediu formalmente à direção da companhia a suspensão dos contratos ainda em execução.
Segundo Milani, o consórcio Siemens/Alstom formou cartel para participar de um dos contratos a convite de dirigentes do Metrô. Segundo ele, um e-mail entregue por um ex-diretor da Siemens relata reunião ocorrida em 2008, quando dirigentes do Metrô teriam sugerido que a multinacional alemã entrasse em acordo com a Alstom para participar do contrato, formalizado no ano seguinte, para reforma e implantação do sistema de iluminação do sistema metroviário.
Nos cálculos do promotor, orçada originalmente a um custo de R$ 1,622 bilhão, a reforma acabou custando aos cofres do governo de São Paulo cerca de R$ 2,5 bilhões, um acréscimo de R$ 875 milhões ao montante original. “A modernização ficou economicamente mais cara do que a compra dos mesmos trens”, disse o promotor. “É um desvio escancarado e inaceitável de recursos públicos”, afirmou.

Jornal da Globo - 26/06/2015
Seis executivos viram réus em processo por cartel no Metrô de SP
Os réus são funcionários das empresas Alstom, Temoinsa, Tejofran e MPE.
Segundo o MP, valor de licitações sob suspeita é de R$ 1,75 bilhão.

TENTÁCULOS DA LAVA JATO ECUMÊNICA ATINGEM QUASE TODOS OS PARTIDOS

ORIGEM COM HERMES MAGNUS
Carta Capital
Operação Lava Jato: Fala o denunciante - por Fábio Serapião
Hermes Magnus, ex-sócio de José Janene, diz que a investigação pode avançar

LAVA JATO TEM CONEXÃO TAMBÉM COM GRANDES OBRAS TUCANAS E COM A "MÁFIA DO ICMS" DA SECRETARIA DA FAZENDA DE SP
Carta Capital
Adir Assad, o doleiro das obras tucanas em SP
As investigações sobre o empresário abrem novas perspectivas

Globo
Fiscal da Fazenda de SP assina acordo de delação premiada para entregar ‘Máfia do ICMS’
Grupo é acusado de receber R$ 35 milhões de propinas de duas empresas para não cobrar imposto
A investigação do MP começou há alguns meses graças ao depoimento de um delator da Operação Lava-Jato. O doleiro Alberto Youssef foi ouvido por promotores paulistas e contou que repassou US$ 2 milhões para fiscais da Fazenda para evitar que uma empresa pagasse ICMS.

CARNE E UNHA TAMBÉM COM O PSDB, YOUSSEF CONFIRMA QUE FINANCIOU CAMPANHA DE ÁLVARO DIAS
Viomundo (do GGN)
Em depoimento à CPI da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef confirma que financiou a campanha do tucano Álvaro Dias

CELSO MELLO, DOS STF, DECIDIRÁ SOBRE ABERTURA DE INVESTIGAÇÃO SOBRE USO DE CAIXA 2 POR ALOYSIO NUNES E MERCADANTE
Zero Hora
STF decide se abre investigação contra Mercadante e Aloysio Nunes
Em delação premiada, Ricardo Pessoa afirmou afirmou que doações de campanha para o ministro e para o senador em 2010 foram acertadas pessoalmente

NOVA TESTEMUNHA ESCLARECERÁ PAGAMENTO DE PROPINA AO SENADOR MORTO SÉRGIO GERRA, DO PSDB
JC
Delator deverá esclarecer propina a senador tucano para barrar CPI, diz PF
O inquérito que investiga a suposta propina foi aberto em março

DIRCEU, VACCARI E MAIS 13 INVESTIGADOS VIRAM RÉUS NA LAVA JATO
G1
José Dirceu e outros 14 se tornam réus na Operação Lava Jato
Juiz Sérgio Moro aceitou denúncia do MPF e iniciou nova ação penal.
A denúncia tinha por alvo 17 pessoas, mas Moro não recebeu a acusação contra a filha de José Dirceu Camila Ramos e contra a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini.

CORRUPÇÃO NO FUTEBOL BRASILEIRO E MUNDIAL

COM NOVOS INDICIAMENTOS QUE SERÃO FEITOS PELOS EUA E SUÍÇA, PODE TER CHEGADO A HORA E VEZ DE MARCO POLO DEL NERO
Estadão - 15/09/2015
FBI investiga Del Nero em esquema de corrupção no futebol - por Jamil Chade
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, está na lista dos dirigentes que poderão ser alvo de um pedido de prisão por parte dos Estados Unidos, em uma nova rodada de indiciamentos por corrupção no futebol. O Estado apurou com exclusividade que o FBI coleta dados sobre o brasileiro e espera incluí-lo na próxima lista de indiciados, além de outras empresas brasileiras com contratos com a CBF

EXTRADIÇÃO DE MARIN PARA OS EUA PODE OCORRER NA PRÓXIMA SEMANA
Estadão - 15/09/2015
Decisão sobre extradição de Marin aos EUA é adiada

CONTRADIÇÃO DE ISABELLA FIORENTINO HAWILLA
Blog do Juca Kfouri 
A nora de J.Hawilla revoltada

REDE GLOBO DE MANIPULAÇÃO

LUTA DE CLASSES DENTRO DE CASA (OU FORA) NÃO EXISTE PARA TV GLOBO
Escrevinhador - 14/09/2015
Globo manipula Cinema: “Fantástico” transforma “Que Horas ela Volta” numa fábula de amor entre patrões e empregados
Ricardo Calil não entendeu nada. No blog que mantem no UOL, o crítico de Cinema estranhou a forma como o jornalismo da TV Globo tratou o filme “Que Horas Ela Volta?”.
O filme, diz Calil, é “uma reflexão crítica sobre as contradições sociais brasileiras centrada nas relações entre uma família de classe alta de São Paulo, sua empregada doméstica e a filha desta (que chega do Recife e fica morando um tempo na casa dos patrões). O filme de Anna Muylaert – que vem fazendo merecido sucesso mundo afora e foi escolhido como candidato brasileiro ao Oscar – revela o quanto ainda há de Casa Grande e Senzala nessas relações e o quanto o Brasil se libertou das heranças escravagistas nos últimos anos.”
Mas o programa dominical da Globo conseguiu transformar o filme estrelado por Regina Casé em “uma história de amor entre patrões e empregadas – ao colocá-lo lado a lado com duas histórias reais ‘edificantes’ que versam sobre o mesmo tema.”

FUTEBOL

POR OCASIÃO DO AMISTOSO DO MST CONTRA POLITEAMA, CHICO BUARQUE FOI ENTREVISTADO POR JOÃO PEDRO STÉDILE
Conversa Afiada
Chico ao MST: a Petrobras é nossa!
ou




terça-feira, 15 de setembro de 2015

15/09/15 - Pintou muita sujeira na Secretaria da Fazenda de SP por causa da "Máfia do ICMS"

"MÁFIA DO ICMS", ATUANDO HÁ ANOS NO SEIO DA SECRETARIA DA FAZENDA DE SP, PODE TER CAUSADO ROMBOS BILIONÁRIOS E INCALCULÁVEIS AOS COFRES PÚBLICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

“HÁ ALGO DE PODRE, MUITO PODRE, NA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO”
Viomundo - 15/09/2015
Enquanto tira o leite das crianças, Alckmin transfere dinheiro do povo para o caixa dos frigoríficos; apesar de dívidas de R$ 2 bilhões, tucano privilegia o setor - por Conceição Lemes
Em 9 de agosto, o Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp) publicou no jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, informe publicitário com título “Governo paulista concede benefícios a devedores do Estado”
É uma denúncia, mesmo. Refere-se a vantagens fiscais que o governo do Estado de São Paulo concede há anos aos frigoríficos que abatem gado, aves e coelhos, apesar de muitos terem sido autuados e multados por irregularidades tributárias.
O estopim para essa nota do Sinafresp foi a renovação em 31 de março do decreto 57.686/2011, de 27/12/2011, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que permite aos frigoríficos paulistas transformar seus créditos acumulados em dinheiro, mesmo tendo débitos milionários de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviço).
O Sinafresp é contra.
Diante da gravidade da denúncia, o deputado estadual Carlos Neder (PT-SP) protocolou no Ministério Público Estadual (MPE-SP) uma representação, que recebeu o nº 0120985/15 (na íntegra, ao final).
“Considerando que o MP já investiga fraudes fiscais antigas na cobrança de ICMS, seria muito importante que estendesse as investigações a outros setores econômicos, entre os quais o de frigoríficos”, defende o parlamentar. “Reivindicamos também que seja ouvida a diretoria do Sinafresp.”
O deputado refere-se à Operação Zinabre, desencadeada pelo próprio MPE-SP e que teve duas etapas.
Na primeira, em 24 de julho deste ano, foram presos sete fiscais da Sefaz-SP acusados de integrar a máfia do ICMS. São réus por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha, entre outros crimes.
Na segunda etapa, deflagrada em 13 de agosto, três ex-funcionários da Sefaz-SP foram para a cadeia. São dois ex-delegados tributários e um inspetor fiscal.
Em 26 de janeiro deste ano (no anúncio publicado saiu equivocadamente como março), o Sinafresp protocolou ofício ao Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Renato Vilela, defendendo a não prorrogação. Nele, previne: o decreto “causa significativo prejuízo à população do Estado de São Paulo”.
Saiba mais

FISCAIS DA SECRETARIA DA FAZENDA DE SP EXTORQUIAM A MULTINACIONAL PRYSMIAN DESDE 2006 - DEPOIMENTO DO DOLEIRO  ALBERTO YOUSSEF AOS PROMOTORES DO GEDEC FOI DECISIVO PARA ESSAS INVESTIGAÇÕES INICIAIS
Estadão - 15/09/2015
Multinacional diz que fechou fábrica em por ação da máfia do ICMS
SÃO PAULO - A ação da máfia do ICMS em São Paulo levou a multinacional Prysmian a fechar uma fábrica em Jacareí, no interior paulista, e transferir parte da produção de cabos e sistemas de energia para uma nova planta na cidade de Joinville, em Santa Catarina. A informação consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra nove agentes suspeitos de integrar a quadrilha. A decisão ocorreu após uma segunda extorsão praticada por fiscais de Taubaté naquela unidade. 
O relato foi feito aos promotores pelo presidente da Prysmian à época, Armando Comparato Júnior. Segundo ele, os fiscais “foram implacáveis na exigência de pagamento de dinheiro, sob pena de que a empresa fosse autuada em cifras astronômicas e inviabilizasse seu funcionamento”. De acordo com a investigação, a multinacional pagou cerca de R$ 17 milhões em propina a fiscais do ICMS de São Paulo nas fábricas de Jacareí, Santo André e Sorocaba, entre 2006 e 2013.
Os crimes envolvendo os fiscais da Receita Estadual foram descobertos graças ao depoimento do doleiro Alberto Youssef - um dos principais delatores da Operação Lava Jato. Em junho, ele detalhou aos promotores que fez pagamentos a agentes paulistas, a pedido do empresário Julio Camargo, que teria sido contatado pelos advogados contratados pela Prysmian para dar um caráter limpo à propina, por meio de contratos. Os promotores suspeitam que a propina era divida com funcionários de alto escalão da Secretaria da Fazenda. Procurados, eles não quiseram falar com a reportagem.

SUICÍDIO OU SOBREVIVÊNCIA POLÍTICA DO GOVERNO DILMA, DO PMDB, DO PSDB, ETC TEM CONEXÃO COM A LAVA JATO

"AS INCERTEZAS PROVOCADAS PELA LAVA JATO, TANTO NOS PARTIDOS DE DO GOVERNO QUANTO NOS DE OPOSIÇÃO, IMPEDEM, ATÉ AGORA, QUE O PMBD DÊ UM PASSO DECISIVO RUMO AO ROMPIMENTO DO GOVERNO", AFIRMA ALDO FORNAZIERI
[Acrescente-se que Youssef, delator das fraudes na Petrobrás, escancarou, de vez, a existência de esquema semelhante de lavagem de dinheiro e evasão de divisas no seio da Secretaria da Fazenda, também bilionário, ao revelar a pontinha do iceberg da corrupção na secretaria no caso da chantagem feita por fiscais corruptos, há anos, às empresas Prysmian e Pirelli]

GGN - 15/09/2015
A vigésima quinta hora do governo Dilma, por Aldo Fornazieri
"Na medida em que Fernando Baiano assinou acordo de delação premiada, seria temerário e imprudente tirar Dilma sem saber se virá algo ou não contra a cúpula do PMDB e o próprio Michel Temer. As estruturas fundamentais do Brasil seriam profundamente abaladas se Dilma fosse tirada pelo impeachment e se, depois,  Temer tivesse que sair a golpes de denúncias. Ao menos, até agora, não há nenhuma denúncia que atinja diretamente a presidente. Neste contexto, é menos custoso e arriscado mantê-la do que tirá-la.
As incertezas provocadas pela Lava Jato, tanto nos partidos do governo quanto nos de oposição, impedem, até agora, que o PMDB dê um passo decisivo rumo ao rompimento com o governo" 
http://jornalggn.com.br/noticia/a-vigesima-quinta-hora-do-governo-dilma-por-aldo-fornazieri